FIM. | the cautionary tale  

Posted by rogério in

FIM. este é o ultimo post no inabstrato. o meu obrigado a todos os que acompanharam os posts que aqui foram colocados nestes quatro meses e aos que de futuro venham.
para quem quiser uma resposta ao porquê de não continuar a escrever.. a única coisa que posso dizer é que a história começou teve um desenrolar e agora chega simplesmente ao fim. parto para novas aventuras, novas descobertas, novos portos a abarcar..

“Eu levei uma vida simples. Não existem monumentos dedicados a mim. E o meu nome irá facilmente ser esquecido. Mas num aspecto eu obtive tanto sucesso quanto qualquer outro ser jamais teve: – amei outra pessoa, com todo o meu coração e alma; e para mim isso sempre foi o suficiente.” [The Notebook – adptation]

encontrar-nos-emos um dia destes, sentados num qualquer café, a uma mesa um do outro..


the cautionary tale

– não consigo deixar para depois, tenho de escrever enquanto a minha mente mo dita, não existe tempo para uma pausa de um único segundo.
– Rogério, tu esta noite, sentes-te terrivelmente forte. crês ter toda a consistência em ti. liberta uns minutos para olhar além do teu ser. a sensação de orgulho é o prenúncio da iminente queda.
– tens sido a minha Némesis, a única razão QUE me mantém em equilíbrio, longe da inevitável subversão ao fim. sem ti uma força imparável apodera-se de mim. um pesadelo que parece tão real que ao acordar não sei qual é a realidade. é como se estivesse a tentar chegar em primeiro, mas é A corrida de outra pessoa.
mas hoje vejo tudo claramente. agora compreendo que a MINHA vida está a dois passos de se desenrolar de uma vez por todas. tudo o que preciso é de mais tempo, tempo para arranjar a solução para diminuir a passagem do tempo; tempo para tecer o trilho que a minha ALMA anseia, os portais do limiar da perfeição.
e cá está, olha! estou a ver a luz, a luz que permite que eu PERDURE nos cânones do tempo, NAS imortais PALAVRAS que são o primórdio dos conceitos, esses amos da sustentação QUE rege tudo quando É.
que belo, que admirável, que imaculado. sou tão grande que nem VOS consigo ver. o Universo espelha a totalidade que habita em mim. absorvo-te grandeza, consumo-te plenitude, extasio-me de mim. cesso o amanhã, DEIXO a contemplação plena no último dos momentos, antes do fim, da admiração do ser que Eu
Sou…

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