parece que o “mim” está à frente. muito bem, vou então quebrar a única regra pela qual escrevo, a de nunca colocar nada sobre mim. creio que é o mínimo que posso fazer. depois de tanto tempo juntos, é justo que saibas quem sou.
quem sou eu?
sabes o que eu sou? sabes o que é poesia? – Eu Sou o poeta e tu és a minha musa.
podia ficar por aqui, afinal o que as pessoas querem é acreditar em algo, acreditar que todas as pessoas fascinantes têm algo a esconder. mas eu vou dizer-te os meus segredos, vou contar-te a minha dependência pelo amanhã que espero grandioso. vou deixar-te saber que o que mais temo é acordar e não te saber real. vou esboçar finalmente um sorriso, e ficas a saber, que foi por te ver e estavas feliz. tudo o mais são atritos diários, com uma vida que teima em não encontrar solução.
podia ficar por aqui, mas se reparares bem, eu não disse praticamente nada, podia estar a falar sobre outra pessoa qualquer, tudo somado não é espelho do que eu sou. queres saber qual é a minha opinião sobre as coisas? queres saber quais são os meus gostos? queres saber o que eu acho de ti? e esperas que todas essas respostas te digam quem eu sou. mas o que tu queres mesmo saber, é se te podes aproximar de mim e confiar que na intimidade eu te acolherei, na cumplicidade de quem estabelece uma relação, livre de juízos, livre de malícia, livre o suficiente para que sejamos nós próprios em confidências que sabemos nossas.
sabes quem eu sou? – sou como tu, uma alma que procura o corresponder da afeição.
(e pronto, uff, tive de andar aqui com uma régua, a medir o que iria colocar de mim. mas fui honesto, até ao ponto em que a coragem me deixou.)
quem sou eu?
sabes o que eu sou? sabes o que é poesia? – Eu Sou o poeta e tu és a minha musa.
podia ficar por aqui, afinal o que as pessoas querem é acreditar em algo, acreditar que todas as pessoas fascinantes têm algo a esconder. mas eu vou dizer-te os meus segredos, vou contar-te a minha dependência pelo amanhã que espero grandioso. vou deixar-te saber que o que mais temo é acordar e não te saber real. vou esboçar finalmente um sorriso, e ficas a saber, que foi por te ver e estavas feliz. tudo o mais são atritos diários, com uma vida que teima em não encontrar solução.
podia ficar por aqui, mas se reparares bem, eu não disse praticamente nada, podia estar a falar sobre outra pessoa qualquer, tudo somado não é espelho do que eu sou. queres saber qual é a minha opinião sobre as coisas? queres saber quais são os meus gostos? queres saber o que eu acho de ti? e esperas que todas essas respostas te digam quem eu sou. mas o que tu queres mesmo saber, é se te podes aproximar de mim e confiar que na intimidade eu te acolherei, na cumplicidade de quem estabelece uma relação, livre de juízos, livre de malícia, livre o suficiente para que sejamos nós próprios em confidências que sabemos nossas.
sabes quem eu sou? – sou como tu, uma alma que procura o corresponder da afeição.
(e pronto, uff, tive de andar aqui com uma régua, a medir o que iria colocar de mim. mas fui honesto, até ao ponto em que a coragem me deixou.)
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at terça-feira, julho 29, 2008
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