r. - permite-me discordar. pois que o verdadeiro amor, existe sempre que amas. o primeiro amor é verdadeiro, como é verdadeiro, o último, e o próximo. amor é amor. a menina princesa ainda está a desflorar para o sentimento, mas ele vai chegar, e vai partir, e vai chegar de novo. se tiveres sorte, em alguma dessas vezes o sentimento da perda vai ser tão forte que ficará contigo para sempre. isso é amor.
m. j. - não não. não porque o verdadeiro amor não acaba. é aquele inesperado, aquele com que ainda estás hoje. aquele com quem tu vives diariamente. é um amor sem igual. é impossível ser idêntico a outro. é o que nos marca os sonhos, e com o qual comparámos todos os outros. isso é amor, verdadeiro amor, o que nos dá a consciência do sentimento. e preserva-se sempre o encanto pela pessoa com a qual vivemos a experiência.
r. - tu queres mesmo acreditar que só existe uma pessoa. está bom, eu vou dar o braço a torcer. talvez já esteja malogrado e condicionado pela minha vida, talvez porque já deixei de ser criança, talvez porque já sei que os sonhos que tinha deixaram de ser. mas imagina que amas e acreditas que esse é o verdadeiro amor, e depois passados uns anos voltas a amar e mais intensamente. o primeiro amor pode dar-te consciência mas não do amor, dá-te a consciência do sofrer, de o teres perdido. se o primeiro for o único, então sim, é o verdadeiro pois é tudo.
mas estamos a divagar e a distanciar do rumo inicial: as pessoas não sabem como amar.
m. j. - para mim, verdadeiro, é aquele amor que não sabe o que é amor. e esse é o primeiro.
as pessoas não sabem amar, nem nunca saberão. apenas aumentam ao longo da vida os seus conhecimentos, e atenuam o sofrer. cada um ama, como aprende. e a primeira lição, são as consequências que retiras do primeiro amor.
r. - o facto é que devem amar, sem pensar em prejuízos de coração, ou nunca amarão verdadeiramente. têm de se libertar e amar incondicionalmente. amar e não brincar ao amor. brotar sentimento e não sussurrar indecisões. não interessam os factos. ama! não te preocupes com o que o outro pensa. ama, ama como se amasses o teu primeiro amor. a consciência do amor, é sentires-te feliz à perspectiva de participares do mesmo espaço, à esperança de um sorriso correspondido.
o meu primeiro amor foi onde amei mais e onde sofri mais. e amo esse sofrimento como mágoa da saudade de ter amado. nunca me esqueço, mas amo a memória dessa pessoa, não a pessoa que é hoje. amo o ter amado. e sim, “verdadeiro, é aquele amor que não sabe o que é amor" ;)
e parto à aventura, parto à aventura todos os dias, na esperança de amar cada vez mais.
m. j. - não não. não porque o verdadeiro amor não acaba. é aquele inesperado, aquele com que ainda estás hoje. aquele com quem tu vives diariamente. é um amor sem igual. é impossível ser idêntico a outro. é o que nos marca os sonhos, e com o qual comparámos todos os outros. isso é amor, verdadeiro amor, o que nos dá a consciência do sentimento. e preserva-se sempre o encanto pela pessoa com a qual vivemos a experiência.
r. - tu queres mesmo acreditar que só existe uma pessoa. está bom, eu vou dar o braço a torcer. talvez já esteja malogrado e condicionado pela minha vida, talvez porque já deixei de ser criança, talvez porque já sei que os sonhos que tinha deixaram de ser. mas imagina que amas e acreditas que esse é o verdadeiro amor, e depois passados uns anos voltas a amar e mais intensamente. o primeiro amor pode dar-te consciência mas não do amor, dá-te a consciência do sofrer, de o teres perdido. se o primeiro for o único, então sim, é o verdadeiro pois é tudo.
mas estamos a divagar e a distanciar do rumo inicial: as pessoas não sabem como amar.
m. j. - para mim, verdadeiro, é aquele amor que não sabe o que é amor. e esse é o primeiro.
as pessoas não sabem amar, nem nunca saberão. apenas aumentam ao longo da vida os seus conhecimentos, e atenuam o sofrer. cada um ama, como aprende. e a primeira lição, são as consequências que retiras do primeiro amor.
r. - o facto é que devem amar, sem pensar em prejuízos de coração, ou nunca amarão verdadeiramente. têm de se libertar e amar incondicionalmente. amar e não brincar ao amor. brotar sentimento e não sussurrar indecisões. não interessam os factos. ama! não te preocupes com o que o outro pensa. ama, ama como se amasses o teu primeiro amor. a consciência do amor, é sentires-te feliz à perspectiva de participares do mesmo espaço, à esperança de um sorriso correspondido.
o meu primeiro amor foi onde amei mais e onde sofri mais. e amo esse sofrimento como mágoa da saudade de ter amado. nunca me esqueço, mas amo a memória dessa pessoa, não a pessoa que é hoje. amo o ter amado. e sim, “verdadeiro, é aquele amor que não sabe o que é amor" ;)
e parto à aventura, parto à aventura todos os dias, na esperança de amar cada vez mais.
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at quinta-feira, junho 19, 2008
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