− […] é verdade... eu não quero ser mencionada.. lol
− lolololololololl nesse caso arranja um pseudónimo.
− ah não... arranja outra maneira... a sério...
− óóó assim não tem piada
− tem, tem. eu não estou preparada para me expor dessa maneira...
− lololollllll ninguém está, por isso é que existem pseudónimos hehe
− hummmm.. naaão... nem com pseudónimo...
− eu na verdade não me chamo Rogério
− chamas, chamas.
− haha isso é o que tu pensas
− ahahh
− humm ok eu não coloco nada que permita a um detective privado chegar até ti. mas podes ter a certeza que me vou divertir um bocado por causa disso.
− é… vê lá :p
− não te preocupes. eu mando-te primeiro um rascunho antes de te colocar à mercê dos lobos.
. cá fica então o deambular entre mim e o “phoebus quo meum cras” (sim é latin, é só traduzir para saber quem é :D)
o meu lado lunar
o nosso lado sombrio, o que menos gostamos em nós e que muitas vezes se manifesta naqueles que mais gostamos. algo como o transpor para os outros, os nossos temores e o carácter que fazemos por manter silencioso. e que quando, de alguma maneira, o mostrámos (apesar de não o dizermos) sentimo-nos terrivelmente mal, feios por fora e por dentro, desapontados, desarmados e completamente impotentes. porque é o nosso lado lunar, parte da nossa essência do nosso ser. que pensamos que controlamos mas não controlamos, e se demonstra nas piores alturas.
por r_ogeri_o m.f. & pelo “phoebus quo meum cras” em dias de julho no oitavo ano do terceiro milénio.